Em entrevista para o portal online da revista Alternative Press, falando sobre a Self-Titled Toure de quanto ela está sendo preparada e esperada a algum tempo. Estilo, cruzeiro PARAHOY! Entre outros assuntos. Confira!
O Paramore é uma banda – uma banda que se mantém muito ocupada desde o lançamento do seu quarto álbum em abril, o qual simplesmente foi chamado de ‘Paramore’. O auto-intitulado vem ganhando críticas e fãs pelo mundo inteiro, álbum o qual já deu aos originários do Tennesssee a chance de tentar algo que eles nunca pensaram que fosse possível – fazer um tour onde eles só tocam em arenas. Nós ficamos de frente com a líder Hayley Williams enquanto o grupo estava indo para Manchester, Inglaterra, para conseguir mais alguns detalhes sobre os shows.
Vamos falar sobre Self-titled Tour, a qual vai ser a maior turnê norte americana da banda, com o apoio da bandas como Metric e Hellogoodbye. Como está a pressão em torno disso? Você se prepara para um show em uma arena da mesma forma que para uma simples casa de shows?
Hayley: Ah, não, não. Nós estamos preparando essa tour a nossa vida inteira. É muita, muita pressão, mas a coisa que me deixa mais esperançosa, é que nós reagimos melhor sobre pressão. Nós sempre chegamos no lugar no último minuto, então eu estou tentando me segurar. Mas nós estamos planejando estes shows e Jeremy vem planejando a produção – ele meio que assumiu esse papel – e eu escolhi uma setlist que eu realmente amo e que os meninos também, então imagina só? Nós três estamos muito enlouquecidos com isso. Tudo parece muito bem, e eu estou esperando pelo piano para cair do céu, sabe? É meio angustiante. Há um muita coisa em nesses locais, e eu meio que penso nisso como: “Você sabe o quê? Isto é o que nós dissemos que queríamos há muito tempo “. Nós queríamos fazer essa turnê, nós queríamos nos mudar para esses lugares e mostrar para as pessoas que nós podemos fazer o show valer a pena. Obviamente, sobre o Madison Square Garden, é o único que nós falamos coisas do tipo “Nós temos que fazer isso, nós vamos ter que entrar com as armas em punho – com tudo o que nós temos.” Então é isso que estamos planejando fazer.
Vocês está no meio de uma grande turnê europeia, e julgando os setlists que já apareceram, vocês já estão tocando várias músicas do novo álbum – dois terços mais ou menos. Como essa turnê é chamada Self-titled Tour, nós devemos esperar mais músicas do novo álbum nas apresentações?
Hayley: Talvez, mas eu não sei porque a coisa que nós gostamos de fazer é dar as pessoas alguma coisa de todos os álbuns. Por exemplo, agora mesmo nós estamos fazendo shows de 1h35min de duração, e em um certo ponto, se nós continuarmos adicionando mais e mais músicas do álbum novo, você vai ficar sem curtir músicas do All We Know is Falling, Brand New Eyes ou Riot!. Eu não quero ter que abrir mão de nada. Eu acho que nós temos reavaliar isso quando chegarmos em casa depois dessa turnê e ter certeza de que nós temos tudo certo e que realmente nos sentimos confiantes sobre o setlist. Eu estava nervosa para tocar o novo disco, mas de longe aquelas músicas trazer as maiores reações – o que é insano. Nós não temos isso desde Riot!: lançar um novo CD e instantaneamente todo mundo ama as músicas ao vivo. Eu tenho ficado muito surpresa com todos os aspectos desse disco, e isso é muito divertido.O Paramore vem sendo muito bem recebido, tanto pelos críticos quanto pelo comércio. Vocês recém receberam o certificado de ouro para o single “Still Into You”. Esse tipo de coisa ainda carrega muito peso para vocês ou vocês não se preocupam mais com a vendagem?
Hayley: Eu digo, isso é sempre bom. É sempre legal ouvir isso, mas eu acho que quando eu começar a focar em números, é demais pra mim. Isso vai me fazer focar em todas as coisas erradas. Entre nós três, eu não acho que nenhum de nós fique muito ligado nisso porque se nós fizermos isso, se tornará uma corrida, o que não é legal. Nós descobrimos dois dias atrás que “Still Into You” é ouro, e que o álbum é ouro aqui na Inglaterra. Obviamente, isso é incrível; É animador. Isso me deixa ainda mais animada para o resto do ciclo deste álbum, mas eu não posso parar por tanto tempo para pensar nisso. Eu apenas tenho que deixar rolar.Nós conversamos antes da sua capa na Alternative Press sobre o novo álbum e como ele é muito mais desafiador musicalmente do que qualquer coisa que vocês já criaram antes. Existem outros desafios que não eram esperados que acabaram incorporando em todas essas novas músicas?
Hayley: Yeah, nós sempre fomos uma banda super orgulhosa do fato que nunca faixas, ou nunca fizemos isso ou aquilo. E então nós convidamos o Jon Howard para fazer uma turnê com a banda no honda Civic Tour e quando nós conversamos pela primeira vez sobre isso, tinha uma parte de mim que dizia “Ah, cara. Isso é um saco, significa que não estamos tocando isso; se nós não estamos fazendo isso, então significa que somos menos como uma banda”. Logo depois, quando Josh e Zac sairam, foi meio que, agora que nós temos três pessoas na formação atual da banda e na turnê só haverão três pessoas que não estão realmente na banda. Eu tive todas essas regulação de como eu pensei que isso deveria ser.
Agora, com esse novo álbum, eu acho que nós realmente conseguimos. Taylor trabalhou muito nas músicas com Justin Meldal-Johnsen e realmente as deixaram incríveis. Para ele, essa a sua maior parte na banda, então quando nós falamos sobre tocar as músicas ao vivo, ele diz: “Eu vou trabalhar de novo em cima dessas músicas, e nós vamos tocar elas porque eu quero que isso soe como eu ouço elas na minha cabeça”. Ele tem uma visão específica. No começo tinha essa partezinha de mim que dizia “Bem, isso nos faz menores” ou “Isso não nos faz talentosos” ou alguma merda dessas. Agora, vemos fazendo isso o ano todo; tocando com as faixas que Taylor criou. Obviamente, existem seis pessoas no palco, e nós continuamos tocando tudo, mas tem coisa a mais acontecendo. E eu realmente cheguei a conclusão de que ele tem mais a ver com as complicações deste álbum e como Taylor trabalhou duro como escritor.
Eu acho que meu pensamento vem mudando. Agora, quando eu vou ver bandas que usam faixas durante a apresentação, eu não olho isso como uma fraqueza. Eu acho que provavelmente existe uma razão específica para isso, mas de qualquer forma soa muito bem. A menos que alguém suba no palco e finja estar tocando, sabe, isso é uma história completamente diferente. Mas se todos nós estamos no palco, tocando com o coração, e existe uma melodia gravada no teclado que Jon não consegue tocar ou uma melodia vocal que eu realmente quero ouvir – como uma harmonia alta ou alguma coisa assim – isso vem sempre uma curva de aprendizagem pra mim, mas eu realmente amo isso agora.
Nós estamos fazendo um show para as pessoas que cada um de nós está muito orgulhoso, e isso parece insanamente bom. Isso é uma coisa que nós trabalhos demais em cima. E isso ainda é novo, mas é incrível. Esse álbum inteiro – do começo do processo de composição até agora, planejando o setlist – se tornou uma grande viagem pra mim, e vem sendo legal demais ver tudo, e como nós podemos expandir a imaginação e ter a mente mais aberta.Você sempre foi conhecida pelo seu senso fashion e pela sua presença de palco. Então, se preparando para os próximos shows que serão em locais que levam nomes de bancos e empresas de telefonia celular, você está pensando nessa parte mais teatral? Você tem que se programar em termos de roupa e maquiagem?
Hayley: Eu acho que haverão inspirações de videoclipes. Eu encontrei a mim mesma, durante o último ano e meio, no meu momento super Siouxsie And The Banshees, que tudo o que eu venho ouvindo agora. Depois, nós estavamos tocando com o the Cure então eu pensei “Qual momento melhor para usar uma maquiagem tipo Siouxsie?” Eu fiz isso, e essa foi uma das primeiras vezes que usei uma calça de latex e fiz uma maquiagem louca. Eu tive uma explosão fazer aquilo – e isso veio de uma pesso que até seus 19 ou 20 anos deveria apenas jeans e uma camiseta no palco. Toda noite é diferente: se eu não tenho vontade de fazer algo louco, usar uma maquiagem forte ou usar laquê no cabelo, usar uma calça de latex ou alguma loucura dessas, então eu não vou usar. É assim que acontece todo dia de manhã quando estou em casa: eu acordo e uso o que sinto vontade.Existe uma certa responsabilidade nisso, e eu sei disso. Com todas essas pessoas pagando para ver o show, e eu sempre quero parecer e soar como se estivéssemos fazendo um show maravilhoso. Por outro lado, eu não acho que as pessoas que vão aos nossos shows estão esperando que eu seja a Lady Gaga. Eles conhecem o Paramore, eles me conhecem, e é isso que eles terão. Eles vão ter um show do Paramore. Eu provavelmente vou fazer alguma coisa louca com os meus olhos e maquiagem, e eu provavelmente vou usar calças de latex de novo, sabe, eu vou me divertir com isso. Essa é uma turnê que só acontece uma vez na vida, e eu vou ter certeza que fiz o melhor e mais louco show.
Todas as informações divulgadas da Self-tited Tour terminam como o dizer “mais datas a serem anunciadas” – o que é sempre muito animador para aquelas que vivem em cidade que não são parte do roteiro sempre. Haverão outras datas para a América do Norte em um futuro próximo?
Hayley: Nós realmente trabalhamos muito com a mesma agência desde que nós éramos criança, e nós somos próximos deles. Nesse ponto, eu ligo pra ele, tipo, as duas da manhã e digo “Ok! O que nós fazemos com isso?” Tipo, nós temos um show em Salt Lake que ainda temos que reagendar porque eu estava muito doente quando deveríamos ter tocado lá primavera passada. Nossa agência é realmente incrível; eles sempre arrumam nossa agenda muito, muito bem. E essa é a primeira que nós vamos ter o ciclo de um CD onde nós não temos um ano e meio de datas já agendadas pela frente. Maior parte do que nós sabemos é concreto e vai acontecer até o cruzeiro Parahoy. Nós obviamente não queremos nos quebrar ao ponto que não vamos ter nenhum momento para sentar com a nossa família em casa. Eu acho que a maior parte do que tempo que ficamos em casa é duas semanas por vez. Mas existem vários lugares que temos que ir – mesmo fora dos Estados Unidos – que nunca estivemos ou não vamos a um bom tempo. Para os fãs que ainda não conseguiram ir a algum show ou comprar o CD, eu diria que o ciclo desse álbum não tem um fim ainda. Nós vamos continuar fazendo turnês até esse fim chegar, e nós não queremos ver isso acontecendo por enquanto. Nós vamos fazer turnê por bastante tempo ainda.
O cruzeiro Parahoy! tem um lineup muito bom, aliás, parece incrível e eu mataria alguém pra poder ir. Eu acho que vocês fizeram um trabalho incrível unindo talentos para isso.
Hayley: Obrigada! Yeah, eu realmente me sinto bem sobre isso. Eu estou muito animada com o Bad Rabbits. Vão ter tantas bandas lá; mal posso acreditar. Eu quero que a gente possa fazer isso como uma turnê real, atravessando o mundo. Se nós pudessemos ter Tegan and Sara e New Found Glory em todas as turnês que fazemos, para o resto de nossas vidas, eu vou estar de boa com isso.